sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A falsa slução das obras viárias

Grandes obras viárias são vendidas para a população como a solução ao problema de mobilidade urbana. Longe de ser a verdade, o alargamento de vias urbanas tem consequências extremamente negativas, como a ruptura da malha urbana, inviabilizando a permanência de moradores em suas comunidades.

essa imagem é do pessoal do Azucrina, de BH, que fez intervenções nas áreas demolidas da Av. Antônio Carlos, enquanto centenas de casas eram demolidas para a passagem de novas pistas de carro.

http://www.flickr.com/photos/azucrina/3209776257/in/set-72157612952749398/

A falsa solução que contempla as grandes construtoras com muito dinheiro público, só serve para superdimensionar os engarrafamentos, já que nos dois extremos da nova Avenida, encontramos um gargalo. Estou certo nossos governantes sabem muito bem que a solução passaria por melhorias no transporte público, bem como ciclovias. O problema é que o lobby das empreiteiras junto aos vereadores, deputados etc é mais forte que a vontade dos bem-intencionados.

Este texto ( http://ruaviva.blogspot.com/2009/10/uma-prioridade-equivocada.html ) é do blog Rua Viva, e fala sobre o futuro alargamento das marginais do Tietê, e aborda também a questão do aumento da impermeabilidade causada pelo asfaltamento, o que causa enchentes. Para mais informações sobre impermeabilidade urbana e enchentes ver http://www.studiotoro.org/.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ocupação Dandara e Camilo Torres lutam contra inconstitucionalidade de projeto de Lei da Prefeitura de BH

fONTE: http://ocupacaodandara.blogspot.com/2009/10/ocupacao-dandara-e-camilo-torres-lutam.html

Na última terça-feira (13/10), cerca de 150 moradores e apoiadores das Ocupações Dandara e Camilo Torres participaram de audiencia pública na Câmera Municipal de Belo Horizonte (CMBH), sobre a inscontitucionalidade do artigo 13 do projeto de Lei 728/09, enviado pelo prefeito da capital, Márcio Lacerda. O artigo, que regulamenta o Programa Minha Casa Minha Vida em BH coloca que “as famílias que invadirem áreas de propriedade pública ou privada a partir da data de publicação desta Lei não serão contempladas pela mesma.” Assim, o dispositivo fere o princípio da igualdade previsto no art. 5º da Constituição da República: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
No final do dia, representantes das Ocupações se reuniram com a presidente da CMBH, vereadora Luzia Ferreira, que se comprometeu em acionar os vereadores da comissão responsável por acompanhar as duas ocupações com objetivo de agilizar o processo de negociação pacífica. De acordo com o militante das Brigadas Populares, Joviano Mayer, todos esperam o compromisso do legislativo municipal quanto à resolução dos conflitos urbanos e quanto a não aprovação do art. 13 do PL 728/09, pois ele em nada contribui para pacificar esses conflitos. “A busca de soluções passa pelo diálogo e pelo respeito aos direitos fundamentais”,afirma.
Um parecer jurídico e político foi criado por representante das Brigadas Populares e apoiadores das ocupações, no sentido de apresentar a negação do artigo 13 e também a revisão de outros artigos. Acesse aqui o documento! .

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sustentabilidade nos automóveis do futuro

Nesse vídeo produzido pela Discovery Channel, são apresentadas várias alternativas de tecnologias para automóveis, que já existem e que não perdem em nada para os carros tradicionais. Não há mais desculpas para a permanência do modelo vigente de locomoção sobre rodas, que prescinde da queima do petróleo para existir. Existem energias limpas que não são postas em prática devido a interesses econômicos.

http://www.discoverybrasil.com/experiencia/contenidos/carros/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Okupas mudam-se para o bairro de Margaret Thatcher










Um exemplo interessante de cupação urbana, em Londres, do grupo OKUPAS. O lema repetido por eles é Tanta casa sem gente, tanta gente sem casa, aliás, bem familiar por aqui também. Uma das questões que justificam esse pensamento, em Londres, são as mortes decorrentes do frio.








O que faz dessa cupação algo curioso é o valor das propriedades do entorno, que chegam a 20 milhões de Euros. Margartet Thatcher mora por ali.









Projeto Comuna Urbana Dom Helder Câmara (MST-SP)


Talvez a mais interesante experiência de obra habitacional gerida por movimentos urbanos em andamento, na contra-mão das soluções propostas pelo poder público. A própria comunidade toma as decisões e administra as obras, financiadas a fundo perdido. A idéia é uma comunidade auto-sustentável economicamente, através de cooperativas de trabalho, um sistema que tem a qualidade de organizar a economia em torno da comunidade.




Ninguém será "titulado" com a propriedade do imóvel, pois, por decisão do movimento, o terreno continuará público e as famílias terão concessão de direito real de uso coletivo – uma vez que a conquista é fruto da iniciativa do grupo e não do indivíduo isolado.


Portanto, uma iniciativa interessante em muitos sentidos, que efetivamente representa uma luta contra o grande negócio das habitações, que envolve desde lobbys dos especuladres junto a vereadores, deputados e prefeitos, a imensos desvios de verba e todo tipo de corrupção, gerando verdadeiras anomalias habitacionais que não cumprem seu papel.